Decidimos ir de Fèz para Chefchaouen pela empresa CTM, pois é a mais recomendada pelos guias e pelos blogs de viagem e pela simples razão do terminal de onde ele sai ser perto do portal azul, e portanto, perto do nosso Riad. Saibam que a pontualidade não é europeia, se bobear, pior do que a brasileira. Nosso ônibus deveria partir às 10:30, mas partiu com 45 minutos depois. A estrada também não é das melhores, algo comparável com o trecho de serra da Régis Bittencourt BR-116, ou seja, mão dupla, cheia de curvas e com buracos. Desembarcamos, fugimos dos taxistas, e depois de 30 minutos de caminhada, estávamos no nosso Hotel. Novamente, no Booking.com dizia que tinha ar condicionado, mas não tinha. Achamos que isso deve ser combinado entre os hotéis e Riads daqui. Todos devem colocar que tem ar condicionado, mas poucos realmente o tem. Uma dica é ler os comentários que as pessoas fazem no Booking.com e no Trip Advisor. Como nessa região não faz muito calor mesmo no verão, cerca de 20ºC a 30ºC, o calor foi suportável.
A cidade não é grande como Fèz e Marrakesh e sua medina também não. Mas é justamente por não ser tão grande, não ter tantos turistas e pelo charme azul das construções é que ela única. As ruelas da medina são bem conservadas, mais limpas do que as duas anteriores que visitamos, os vendedores um pouco menos mal educados e os moradores mais simpáticos. Na realidade essa cidade não estava nos nosso planos originais, mas estudando melhor sobre a região e considerando que a rota era até Tanger para depois atravessar o estreito e chegar na Espanha novamente, decidimos colocá-la na nossa rota. Não nos arrependemos, pois conseguimos conhecer uma boa parte da cidade a pé e tivemos tempo para estudar os próximos passos até a França. No final do post, depois das fotos explicamos.
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Uma mesquita na praça principal |
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Detalhes azuis de uma mesquita |
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Muralha da medina bem conservada |
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Uma entrada de carros na medina |
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Visão de Chefchaouen de uma mesquita fora da medina |
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Loja de temperos típica, inclusive com o de cor azul que desconheço |
Partimos de Chefchaouen de ônibus (CTM) até Tanger, sem seguida um Ferry boat (FRS) até Tarifa na Espanha, e depois um ônibus (TGComes) com destino à Sevilha. Achávamos que seria meio complicado, burocrático e demorado a viagem de Ferry, mas nos enganamos. Foi tudo rápido e a travessia do Estreito de Gibraltar demorou só 35 minutos. A razão de termos escolhido Sevilha é que nosso próximo destino é Paris, e tínhamos achado um voo bem barato para lá. Além disso, já conhecemos Sevilha e sabemos como ir para o aeroporto de ônibus.
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