Novamente escolhemos ir de ônibus pela empresa Simple Express de Vilnius para Varsóvia. Pagamos 13 euros por cada passagem e a viagem demorou cerca de 7 horas até a estação Dw Centralny 04 em Varsóvia. De lá, pegamos o último tram (bondinho) número 18 para chegarmos no hotel. Um detalhe aqui é que não conseguimos comprar os tickets do tram e acabamos não pagando a viagem (ficamos bem chateados com isso). Os tickets são comprados em terminais parecidos com ATMs ou em estabelecimentos autorizados como quiosques e correios. Mas o problema foi que única máquina que achamos só aceitava moedas e alguns cartões. Eu tinha acabado de sacar alguns zlotys poloneses, mas não tinha recebido moedas e não havia tempo hábil para achar algum lugar e trocar, pois faltavam 3 minutos para o último tram passar (6 km até o hotel). Para variar, meu cartão não foi aceito. O jeito foi entrar no tram e tentar comprar num terminal dentro dele. Mas, infelizmente ele só aceitava moedas também. Daí relaxamos, fingimos que nada tinha acontecido e descemos no nosso ponto. Esse foi o jeito, fazer o que? No outro dia, já de posse de moedas e um pouco mais de conhecimento sobre o transporte público, conseguimos utilizar os trams normalmente.
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Um típico quiosque onde pode ser comprado o ticket de ônibus, tram e metrô. |
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Máquina disponível nas ruas, geralmente perto de alguns pontos |
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Máquina situada dentro do tram. Se comprar esses bilhetes, você tem que validá-los imediatamente após a compra. O que você compra nos quiosques podem ser utilizados em dias posteriores. |
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Bilhetes de tram de 20 minutos que também valem para metrô e ônibus. O que está com a data 20/04/2015 foi validado às 14:17 e pudemos utilizá-lo num metro ou ônibus até 14:37. O número 1 e 2 na face vermelha significa a área em que o bilhete é válido. |
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O ponto PIMOT próximo do nosso hotel |
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Este tram está vazio, porque era 9 horas da manhã de domingo! |
As razões para termos escolhido visitar Varsóvia foram: é a capital (achamos que elas sempre devem ser visitadas), foi totalmente destruída pelos bombardeios nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e gostaríamos de saber e ver como a ela foi reconstruída, queríamos aprender mais sobre o Gueto de Varsóvia, o Levante e sobre o Holocausto visitando museus.
O primeiro lugar que fomos visitar foi o
Museu da Insurreição (Uprising Museum ou Muzeum Powstania Warszawskiego). Não tivemos que pagar a entrada de 18 zlotys por pessoa (cerca de 5 dólares), pois era domingo, dia em que as entradas de alguns museus são francas. Essa é uma dica valiosa! Aliás, não é só na Polônia que isso acontece. Entramos em museus de Paris, Madri e outras cidades de graça. É só não ter preguiça, entrar no site oficial dos museus que quer visitar, verificar as datas da entrada franca e programar sua estadia nessas cidades, quando for possível.
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Entrada do Museu da Insurreição no domingo de manhã. Reparem na fila que nos esperava! |
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Mesmo sendo de graça aos domingos, primeiro você precisa pegar o ticket de graça no guichê para depois apresentá-lo e entrar. |
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O museu é interessante com muita informação em inglês e polonês. Se resolver visitá-lo, reserve pelo menos 1,5 hora. |
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A divisão da Polônia entre Alemães e Soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial |
Depois, aproveitamos o benefício da gratuidade e fomos até o
Castelo Real no centro antigo. Nessa, economizamos mais 22 zlotys por pessoa. Um ponto contra foi que nem todos as salas do castelo estavam abertas à visitação no domingo.
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A entrada do Castelo Real |
Para terminar o dia, decidimos caminhar um pouco pelo centro antigo.
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Edifícios charmosos da praça do castelo |
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A praça do castelo |
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Uma rua simpática do centro |
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Um das torres do muro que cerca a cidade antiga |
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A primavera chegou! |
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Flor de cerejeira ou sakurá para os Japoneses. |
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Monumento ao Jovem Rebelde |
No outro dia, aproveitamos o dia ensolarado, porém com nuvens e muito vento, para passearmos mais pelo centro antigo e o novo. Destaque para a região onde foi construído o Gueto de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial.
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Museu da História dos Judeus Poloneses |
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Field Cathedral of Polish Army |
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Monumento ao Levante de Varsóvia |
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Parte nova da cidade antiga - Rua Krakowskie Przedmiéscie |
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Centro de Ciências Copérnico |
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Estátua em homenagem ao grande cientista Nicolau Copérnico |
Comidas Típicas
Fomos numa rede de restaurantes chamada
Zapiecek provar alguns pratos típicos. Fomos numa unidade que fica perto do Castelo Real. O ambiente é bem acolhedor, a comida é muito boa, o preço justo, as garçonetes bem educadas e vestidas a caráter. Pagamos 50 zlotys (13 dólares) por dois pratos tradicionais bem servidos e duas águas.
Zurek - Sopa de centeio fermentado com raiz-forte, batatas, bacon, salsicha e presunto defumados acompanhado por uma salsicha e pães de centeio.
Piorogi - Massa tradicional recheada (formato de ravioli) com carne de porco e cogumelos
Pão Polonês muito parecido com o nosso pão "francês". Ficou curioso por causa das aspas? Então pesquise no google.com a origem desse pão, que na minha opinião deveria se chamar Pão Brasileiro.
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